Uma operação policial desarticulou uma quadrilha que simulava atendimentos a crianças autistas para fraudar planos de saúde. O esquema consistia em emitir relatórios e autorizações falsas, registrando consultas e terapias que nunca chegaram a ser realizadas.
Segundo as investigações, os responsáveis utilizavam dados de crianças autistas reais, combinando laudos e documentos para justificar pagamentos indevidos por tratamentos supostamente prestados. O grupo direcionava esses recursos aos seus próprios beneficiários.
Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em vários endereços. Documentos, computadores e registros médicos fraudulentos foram apreendidos como parte das provas contra os envolvidos. Algumas pessoas já foram detidas.
A polícia afirmou que o prejuízo estimado aos planos de saúde pode ser bastante elevado, e alertou para a necessidade de reforçar mecanismos de fiscalização nas operadoras.
As autoridades informaram que vão aprofundar as investigações para identificar todos os envolvidos — desde quem fornecia os dados, até quem emitia os documentos falsos.
Os detidos responderão por crimes relacionados à fraude, estelionato e possíveis crimes contra a saúde pública.





