O Corinthians desembarca em Minas Gerais com a cara de quem cruzou os dedos, sacudiu o amuleto e apostou tudo numa cartada única. Na 35ª rodada do Brasileirão, o Timão visita o Cruzeiro no Mineirão, não só para somar pontos, mas para manter viva a possibilidade de se infiltrar no G-7, já que cada partida restante virou uma espécie de “quase final” particular.

A missão é simples, mas cruel: vencer com estilo, porque tropeçar agora significa atirar fora as últimas fichas. Depois de reagir no campeonato, o Corinthians voltou a sonhar com a Libertadores e, de acordo com matemáticos, suas chances deram um salto.

Do outro lado, o Cruzeiro está confortável. Com objetivos mais claros à frente (já garantiu vaga em competições da elite), os mineiros não têm a mesma intensidade existencial do Alvinegro, dando à partida uma aura de “prova decisiva para um, preparação para o outro”.
Para o Corinthians, é mais do que somar três pontos: é virar a chave e entrar no modo “sobrevivência ambiciosa”. Uma vitória em Belo Horizonte não só alimenta o sonho da Libertadores, mas também serve como aviso: eles vieram para brigar até o último segundo. E se perder? Bom, aí o time pode começar a fazer contas amargas e cruzar os dedos de novo, torcendo por tropeços alheios.

A partida também tem sabor de revanche, já que essas equipes se cruzarão nas semifinais da Copa do Brasil. Será que o Corinthians guarda energia para a briga nacional ou vai gastar todo o cartucho agora no Brasileirão?
No fim, o que está em jogo vai além de pontos: é fé, é ambição, é a última cartada de um Timão que não teme arriscar. Vamos ver se ele aposta certo, ou se vai assistir o trem da Libertadores partir sem sequer ter subido a bordo.





