O ex-secretário de saúde do Estado e pré-candidato a prefeito de Campina Grande, Jhony Bezerra (PSB), tem disposição para o embate eleitoral. Tem demonstrado isso há tempos, mas precisará vencer desafios. O primeiro deles é massificar o seu nome em Campina até outubro.
É que apesar de participar de forma ativa das últimas eleições de 2022, como coordenador da campanha de João Azevêdo em Campina, ele ainda tem pouca inserção nas periferias da cidade. Algo constatado em pesquisas internas.
Além disso, terá que defender obras recentes entregues pelo Governo do Estado. O Arco Metropolitano, por exemplo, é alvo de críticas recentes após um desmoronamento de terra.
O socialista também será questionado sobre a Operação Marasmo, da Polícia Federal, que apurou irregularidades em contratos de R$ 8 milhões para o fornecimento de alimentos ao Hospital das Clínicas.
Jhony não foi alvo nem assinou os contratos à época, mas estava com a caneta da Secretaria quando os mandados de busca foram autorizados pela Justiça.
Hoje ele disse à Rádio CBN que suspendeu os contratos e abriu novos processos licitatórios após a fase ostensiva da investigação.
O pré-candidato também defendeu a manutenção do modelo de PPP no São João de Campina, iniciado na gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos). Mas prometeu descentralizar a festa.
Ele também deixou a porta aberta para Romero, caso o ex-gestor decida por uma candidatura oposicionista na cidade. Com o nome na ‘escalado’ por João Azevêdo, Jhony atua na infantaria do Governo.