Érilly Sophie Bittencourt, de apenas 14 anos, aluna do Colégio da Polícia Militar (CPM) de Petrolina, no sertão de Pernambuco, consolida sua ascensão no cenário da ciência e astronomia nacional. A jovem acaba de ser duplamente reconhecida: pela agência espacial norte-americana NASA e pela Associação dos Engenheiros do ITA (AEITA).
A conquista mais recente de Érilly junto à NASA é resultado de sua participação no programa internacional “Caça Asteroides”, uma colaboração estratégica entre a agência e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A estudante identificou novos asteroides inéditos, somando a esta a sua segunda participação de sucesso no projeto, o que lhe conferiu, novamente, o título de Cientista Cidadã da NASA.
O programa envolve a análise de imagens de telescópios da Universidade do Havaí por equipes voluntárias, cujo trabalho é crucial para a detecção de asteroides e objetos próximos à Terra, enviando relatórios detalhados que contribuem para o monitoramento espacial. A cerimônia de reconhecimento, que celebrou as novas descobertas, ocorreu em Brasília (DF), onde a jovem recebeu medalhas e certificados.
Além de seu notável trabalho com a NASA, a trajetória de Érilly, que também é medalhista de ouro em edições da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), ganhou um novo marco ao ser selecionada para o programa Sócios Mirins da AEITA (Associação dos Engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
Em um universo de mais de um milhão e meio de estudantes olímpicos de todo o Brasil, Érilly foi escolhida como uma das 12 Sócias Mirins. Este reconhecimento, concedido anualmente a jovens talentos que se destacam em áreas como Ciências e Engenharia, especialmente no setor aeroespacial, sublinha o potencial da pernambucana para trilhar caminhos de excelência em tecnologia e inovação. A iniciativa da AEITA proporciona a esses jovens uma experiência transformadora, incluindo a visita ao polo aeroespacial em São José dos Campos (SP).
Aos 14 anos, Érilly Bittencourt não apenas descobre o que está longe, no espaço, mas também projeta um futuro promissor na ciência, demonstrando que o talento e a dedicação podem romper fronteiras geográficas, inspirando a nova geração de cientistas brasileiros.





