Uma coroa histórica da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, foi encontrada danificada em uma rua próxima ao museu do Louvre, em Paris, após o audacioso assalto ocorrido neste domingo (19). Composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, a peça estava entre os nove itens subtraídos da Galeria de Apolo, local onde se preserva a coleção real de pedras preciosas.
O crime, que levou cerca de sete minutos, surpreendeu a polícia pela precisão e preparo dos ladrões, que agiram com a destreza de quem conhece o acervo e a rotina do museu. Além da coroa, uma segunda joia foi recuperada, embora sua identidade ainda não tenha sido divulgada pelas autoridades. O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, ressaltou a relevância do patrimônio perdido e qualificou a ação como um “grande roubo” de valor incalculável.
O Louvre permaneceu fechado durante todo o domingo enquanto a investigação conduzida pelo Ministério Público de Paris prosseguia. O episódio levanta questões sobre segurança em instituições culturais e o tráfico de bens históricos no mercado clandestino. A recuperação dos objetos reforça as esperanças de que as peças possam ser devolvidas ao museu, preservando um importante capítulo da história francesa.