Homem é condenado a mais de 13 anos de reclusão por matar vigia na cidade de Montes Altos

A vítima foi o vigia Jacinto Sousa Morais, morto com um tiro nas costas, no dia 27 de abril de 2000. O condenado recebeu o direito de recorrer da sentença em liberdade.

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Foi condenado, a 13 anos e 9 meses de reclusão, o réu Ernande Sousa Pereira pelo crime de homicídio, que vitimou Jacinto Sousa Morais, no município de Montes Altos, no dia 27 de abril de 2000. O condenado recebeu o direito de recorrer da sentença em liberdade.

O réu foi condenado pelo Conselho de Sentença, na última terça-feira (6), durante sessão do júri realizada pela Vara Única da Comarca de Montes Altos, presidida pela juíza Myllene Sandra Cavalcante Calheiros de Melo Moreira, presidente do Tribunal de Júri.

O crime

Segundo denúncia do Ministério Público, no dia do crime, o réu, acompanhado de outro homem, foi até a casa de uma mulher chamada Teresinha, que também funcionava como depósito de gêneros comercializados, da qual Jacinto trabalhava como vigia.

Os denunciados teriam ido ao local com a intenção de matar a vítima, que devido o ofício de vigia, estaria atrapalhando que ambos continuassem efetuando uma série de furtos no local. No ato do crime, os dois denunciados estavam munidos de arma de fogo e, enquanto um atraía a atenção da vítima, Ernande teria atirado pelas costas do vigia, o que causou sua morte.

De acordo com o art. 121, § 2º, incisos IV e V do Código Penal, o crime enquadra-se em duas qualificadoras, sendo elas crime foi cometido mediante surpresa ou recurso que dificultou a defesa da vítima, além do objetivo de ocultar o crime anterior de furto, das quais os jurados responderam positivamente para a condenação.

Como não havia agravantes e ficou reconhecida a menoridade relativa do réu, visto que o acusado possuía 20 anos na época em que o crime foi cometido, a pena foi diminuída em 1 ano. Além disso, a pena foi reduzida em mais 1 ano devido por causa da confissão por parte do réu.

Diante disso, Ernande Sousa Pereira foi condenado a 13 anos e 9 meses de reclusão. A magistrada decidiu considerar o fato do réu ter passado parte da instrução processual em liberdade, possibilitando que recorra em liberdade.

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