“Cinema no Cenário” lança primeiro curta do ator e maquiador Williams Muniz

Projeto Cinema no Cenário apresenta sessão de curtas-metragens paraibanos, com estreia de "O sudário negro de Laura de Jezebel", neste sábado, às 19h, com entrada gratuita e curadoria do cineasta Bertrand Lira.

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Cena do filme O sudário negro de Laura de Jezebel, do ator, contista e maquiador Williams Muniz

O projeto Cinema no Cenário volta neste sábado, 25, às 19h, com a mostra “Cinema paraibano contemporâneo de curtas-metragens” estreando O sudário negro de Laura de Jezebel, do ator, contista e maquiador Williams Muniz, e a exibição de mais três curtas: A nave que nunca pousa, direção Ellen Morais; Pulmão de pedra, de Torquato Joel; e A arte de morrer ou Marta Díptero Braquícero, de Rodolpho Barros. O projeto é uma produção da empresária Sulamita Nóbrega e tem curadoria do cineasta e professor Bertrand Lira. A entrada franca. Reservas no instagram do @cenariohosteleboteco.

O Sudário negro de Laura de Jezebel, direção Williams Muniz (2025, 10 min), tem o próprio Williams Muniz como ator, com roteiro adaptado de um texto de Simone Dussan; a assistência de direção é de Bertrand Lira, Direção de fotografia e Cor de Helder Bruno Mendonça com imagens adicionais de Luís Barbosa. A montagem é de Bertrand Lira e Helder Bruno Mendonça, que assina também som e desenho de som. O figurino e e a maquiagem são de Fernando Bernardo de Oliveira. A produção é da Imago Produtora.

Laura de Jezebel é uma espécie de alter ego de Williams Muniz que já emprestou essa personagem no longa documental de Bertrand Lira O seu amor de volta (mesmo que ele não queira), lançado em 2018 no Fest Aruanda. O curta de ficção revela o torpor de uma mulher tragada pela sua própria obra literária. Uma epopeia sangrenta e irracional, embebida em suas próprias trevas, numa busca irracional pelo Amor. Ela deixa, no fim de tudo e do seu mundo, um pano imundo, testemunha da pretensão de viver a plenitude do seu sentimento.

A nave que nunca pousa (2025, 15 min), dirigida por Ellen Morais

A “ficção científica documental nas terras de Aruanda” A nave que nunca pousa (2025, 15 min), dirigida por Ellen Morais, fala de uma nave que paira sobre uma comunidade quilombola no sertão da Paraíba. Os moradores locais precisam lidar com as consequências desse acontecimento. Por sua vez, o curta Pulmão de pedra (2024, 14min), de Torquato Joel  aborda o personagem Joãozinho na sua lida pela sobrevivência, travando uma luta insana contra pedras.

O curta-metragem A arte de morrer ou Marta Díptero Braquícero, dirigido por Rodolpho de Barros e adaptado do conto homônimo do escritor Bruno Ribeiro. “Madrugada. Desamparo. Duas moscas se encontram e se reconhecem em um restaurante abandonado à própria sorte”. Essa é a sinopse da obra, que conta a história de dois personagens solitários e estranhos em um bar soturno. O filme tem Ingrid Trigueiro e Luiz Carlos Vasconcelos no elenco e recebeu o Prêmio Araucaria de Cinema, de Melhor curta de ficção no 10º Festival Curta Campos do Jordão deste ano.

 

Com assessoria

 

O que: Projeto Cinema no Cenário

Quando: dia 25, sábado, às 19h

Onde: Cenário Hostel & Hotel, Bananeiras-PB

Entrada Franca. Reservas no instagram do @cenariohosteleboteco.

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