O adolescente de 17 anos suspeito de agredir o professor de Geografia Elcivan Ramalho, de 41 anos, com golpes de martelo na noite da última sexta-feira (10), foi encontrado pela Polícia Civil em João Pessoa. O jovem está internado no Trauminha, no bairro de Mangabeira, e deverá passar por cirurgia nesta segunda-feira (13). Ele se feriu após pular o muro da escola para fugir.
O adolescente está sob custódia hospitalar e deverá ser responsabilizado pelo ato infracional análogo a tentativa de homicídio. Durante a perícia realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Audiocomunicação, onde ocorreu a agressão, foram apreendidos o martelo utilizado no ataque, o celular do suspeito e sua mochila, elementos que podem contribuir para o esclarecimento do caso.
O professor Elcivan Ramalho foi gravemente ferido durante a aplicação de uma prova dentro da sala de aula. Após o ataque, o educador foi socorrido por dois colegas e levado imediatamente ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde passou por cirurgia. No domingo (12), Elcivan foi transferido para um hospital particular no bairro da Torre, onde permanece internado. A irmã do professor revelou à imprensa que, embora ele tenha ficado consciente após a cirurgia, a motivação do ataque ainda é um mistério para a família.
Segundo informações fornecidas pela direção da escola e pelo boletim de ocorrência registrado na Delegacia Geral de Polícia Civil de João Pessoa, não houve qualquer desentendimento prévio entre o professor e o aluno antes da agressão. O ataque aconteceu logo após Elcivan pedir ao jovem que verificasse o número de estudantes presentes na sala para que ele pudesse imprimir as provas. Minutos depois, o adolescente desferiu os golpes contra o professor.
A coordenadora pedagógica da escola afirmou que o aluno não apresentava um histórico de comportamentos agressivos. Contudo, surgiram relatos de que o jovem teria sido flagrado anteriormente portando uma faca e até mesmo uma arma de choque, o que levantou preocupações sobre seu comportamento. As autoridades agora investigam esses relatos e buscam entender o que motivou a agressão brutal.
Este incidente levanta mais uma vez o debate sobre a segurança nas escolas e a necessidade de abordagens mais eficazes para prevenir a violência no ambiente educacional. A Polícia Civil segue com as investigações e apura todas as circunstâncias envolvidas na agressão.
