O Governo da Paraíba e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) formalizaram, nesta sexta-feira (31), em João Pessoa, a renovação de seu compromisso estratégico com a assinatura de um novo memorando de entendimento. A iniciativa, firmada pelo governador João Azevêdo, visa a um avanço substancial nas políticas públicas destinadas a crianças e adolescentes no estado, abrangendo frentes cruciais como saúde, nutrição, educação, proteção contra violências e a emergente pauta de resiliência climática.
O ato aconteceu na Granja Santana, marcando, simultaneamente, as sete décadas e meia de atuação do UNICEF no Brasil, cuja trajetória no país teve início justamente na Paraíba, em 1950. A cooperação histórica é o alicerce para a ambiciosa agenda que se desenha.
Um dos pilares dessa parceria é o Selo UNICEF, que alcançou uma adesão recorde no estado, com 222 municípios paraibanos integrando a rede nacional de mais de 2 mil cidades engajadas. Esta edição se destaca pelo foco prioritário na equidade, mirando a melhoria das condições de vida das infâncias e adolescências negras, indígenas e quilombolas. A Paraíba, ao mobilizar quase a totalidade de seus municípios, demonstra uma capilaridade inédita no esforço para garantir que os direitos cheguem a quem mais precisa, conforme os dados da organização.
O memorando recém-assinado representa uma consolidação e ampliação dos planos de ação já em curso. O documento sinaliza uma intensificação do diálogo intersetorial, envolvendo Secretarias Estaduais e gestões municipais, com o objetivo de gerar resultados tangíveis e efetivos para o público infanto-juvenil.
Na cerimônia, o chefe do Executivo Estadual enfatizou a importância de projetos voltados à primeira infância, uma área que tem recebido atenção especial em seu governo, alinhando-se à visão de que a intervenção precoce é fundamental para o desenvolvimento integral e para a mitigação das desigualdades sociais e regionais. A união de forças entre o Estado e a agência internacional projeta um futuro onde a garantia dos direitos de cada criança e adolescente paraibano seja a regra, não a exceção.





