Na tarde desta segunda-feira (13), um ataque a tiros no sítio Cajazeiras, zona rural de Caiçara, no Brejo paraibano, deixou um bebê de 1 ano e 5 meses ferido. O alvo do ataque era o pai da criança, um homem de 26 anos, que foi baleado por dois suspeitos que chegaram a pé até a residência da família.
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos pediram água à esposa da vítima antes de dispararem várias vezes contra o homem. O pai da criança foi atingido por quatro tiros, dois na cabeça e dois no peito. Ele foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital de Trauma de João Pessoa, onde permanece internado.
O bebê, que estava na cena do crime, também foi atingido de raspão próximo à orelha, mas, felizmente, a lesão foi superficial. Segundo o médico Dr. Igor Monteiro, que atendeu a criança, o quadro de saúde do bebê é estável. “A criança encontra-se em bom estado geral, ativa, com nível de consciência preservado e sem sinais de instabilidade hemodinâmica”, informou o médico. Apesar disso, por precaução, o pequeno paciente segue sob observação no Hospital Regional de Guarabira.
O pai da criança, identificado como E. S., tem um histórico de envolvimento com a justiça, com processos criminais registrados nas cidades de Jacaraú e Natal. No entanto, estava em liberdade, conforme decisão judicial, no momento do ataque. A polícia ainda não identificou os autores do crime e segue investigando a motivação do atentado. A principal linha de investigação sugere um possível acerto de contas envolvendo o homem baleado, mas nada foi confirmado até o momento.
Este ataque violento ocorreu em meio a uma série de crimes registrados na região. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública da Paraíba, a violência na zona rural do estado tem mostrado crescimento nos últimos anos, com registros de ataques a propriedades e ameaças de morte se tornando mais frequentes.
A comunidade de Caiçara, conhecida pela sua tranquilidade, está chocada com o incidente. A polícia local pediu que testemunhas ou qualquer pessoa com informações sobre os criminosos se dirigissem à delegacia para ajudar nas investigações. Até o fechamento desta matéria, os suspeitos ainda não haviam sido localizados.