Uma ação coordenada entre a Receita Federal e a Polícia Civil, através da Delegacia Especializada em Narcóticos de Natal (DENARC), resultou na apreensão de aproximadamente 1,2 tonelada de cocaína na Praia da Redinha, na Zona Norte de Natal, nesta segunda-feira (29). A droga, que tem um valor estimado em mais de R$ 150 milhões, foi encontrada em duas etapas da operação, e três pessoas foram presas durante a ação.
A operação teve início durante a madrugada, quando as equipes localizaram 600 kg de cocaína sendo transportados em um veículo. O carregamento tinha como destino o Porto de Natal, onde, segundo as investigações, a droga seria embarcada para outros destinos. Além do entorpecente, dois carros foram apreendidos. As prisões ocorreram imediatamente após a abordagem, com os suspeitos sendo levados para a delegacia para os procedimentos legais.

Na sequência, pela manhã, as autoridades prosseguiram com as buscas e, em uma área de prainha próxima a um manguezal, localizaram outros 600 kg de cocaína. A polícia acredita que a droga tenha sido abandonada pelos criminosos ao perceberem a aproximação das forças de segurança. O local, de difícil acesso, exigiu apoio de embarcações para a efetivação da apreensão.
Essa operação representa uma das maiores apreensões de cocaína já realizadas no estado do Rio Grande do Norte e chama atenção pela logística envolvida no transporte da droga. As autoridades acreditam que o carregamento faria parte de uma rede de tráfico internacional, com o Porto de Natal sendo utilizado como um ponto de transbordo.
Após a apreensão, a cocaína foi encaminhada para os órgãos competentes, que darão continuidade às investigações. As equipes estão focadas em identificar outros envolvidos no esquema e mapear a rede de distribuição que pode estar por trás da operação. A polícia não descartou a possibilidade de que a carga tenha sido parte de uma remessa maior, com destino a outros estados ou até países.
Essa apreensão se soma a outras operações de combate ao tráfico de drogas no estado, em que autoridades federais e estaduais têm intensificado os esforços para combater o tráfico de entorpecentes, especialmente nos pontos de entrada e saída de mercadorias no litoral do Nordeste.





