Piauienses aderem ao RG animal, Cadastro Nacional de Animais Domésticos; saiba como fazer

Compartilhe o Post

Tutores de animais de estimação no Piauí têm aderido ao Cadastro Nacional de Animais Domésticos, conhecido como RG animal, uma iniciativa do Governo Federal que visa promover a guarda responsável e combater maus-tratos e abandono de pets em todo o país.

O registro é realizado por meio da plataforma gov.br, acessando o sistema Sinpatinhas. O tutor fornece seus dados pessoais e, em seguida, as informações do animal. Cada pet recebe um registro único e intransferível, que passa a estar vinculado à conta do proprietário na plataforma oficial do governo.

A medida tem sido bem recebida por tutores piauienses, que veem no sistema uma maneira eficiente de proteger os animais, facilitar a localização em casos de perda e fortalecer o vínculo entre pet e família. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o cadastro também permitirá dimensionar a população animal no país, contribuindo para a criação de políticas públicas mais eficazes na área de bem-estar animal.

Atualmente, o Brasil abriga cerca de 62,2 milhões de cães e 30,8 milhões de gatos, sendo que aproximadamente 35% desses animais vivem nas ruas ou abrigos, segundo dados oficiais. A expectativa é que o RG animal ajude a transformar essa realidade, promovendo o controle populacional e a inclusão dos pets nas pautas do orçamento público.

No Piauí, iniciativas de proteção animal têm encontrado eco na sociedade civil. Isabel Moura, fundadora da Associação Piauiense de Proteção Animal (APIPA), reforça a importância da adesão ao cadastro como ferramenta de controle e mobilização. A ativista também defende que os animais sejam incluídos nos planejamentos orçamentários dos municípios.

A implementação do RG animal representa um avanço na regulamentação e segurança dos pets no Brasil, além de ser um instrumento estratégico para o enfrentamento do abandono. Com ele, cães e gatos passam a ter um reconhecimento formal que pode salvar vidas — e garantir que, cada vez mais, eles sejam tratados como membros legítimos das famílias brasileiras.

Compartilhe o Post

Mais do Nordeste On.