Fraude na Caixa de Feira de Santana (BA): R$ 1,5 milhão sob suspeita, MPF aprofunda investigação contra ex-funcionário

​Ex-servidor usava dados de clientes para liberar crédito e abrir contas irregularmente; Patrimônio Público na mira da apuração.

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​O Ministério Público Federal (MPF) converteu em inquérito civil o procedimento que apura uma fraude milionária na agência 0068 da Caixa Econômica Federal em Feira de Santana (BA). As investigações, desencadeadas após apuração inicial da Polícia Federal e da própria instituição financeira, miram a conduta de um ex-funcionário, identificado pelas iniciais M.S.S.M, suspeito de enriquecimento ilícito e lesão ao erário.

O cerne da irregularidade reside na suposta manipulação do sistema bancário pelo servidor. Ele teria inserido informações cadastrais falsas de correntistas com o objetivo de aprovar a concessão de crédito e a abertura de contas de maneira fraudulenta, favorecendo a si e a parentes.

O impacto financeiro das ações é expressivo. Estima-se que o prejuízo original, na casa de R$ 1.499.410,71, tenha alcançado R$ 1.547.286,79 após a atualização monetária em setembro de 2023. Tais atos podem configurar grave improbidade administrativa, conforme a legislação de combate à corrupção e defesa do patrimônio público.

​A intensificação da apuração pelo MPF sinaliza o compromisso em detalhar a extensão da fraude e identificar os responsáveis pelo esquema. O processo reforça a necessidade de vigilância constante e transparência nas operações financeiras realizadas por entidades da administração pública federal, como a Caixa, crucial para a política de crédito e habitação do país.

Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a localização do ex-servidor da Caixa envolvido no caso.

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