Bancários da Paraíba protestam contra demissões em massa e condições de trabalho nas agências

Sindicato denuncia fechamento de unidades, metas abusivas e adoecimento de trabalhadores, e cobra ações do Ministério Público do Trabalho.

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Na manhã desta terça-feira (14), o Sindicato dos Bancários da Paraíba organizou um protesto em agências de João Pessoa, buscando chamar atenção para as condições de trabalho no setor bancário. O movimento denuncia uma série de práticas que, segundo a entidade, estão comprometendo a saúde e a dignidade dos trabalhadores da categoria.

Entre os principais pontos de crítica estão as demissões em massa, o fechamento de unidades bancárias, as metas abusivas impostas aos empregados e o adoecimento mental e físico dos trabalhadores, que enfrentam jornadas extenuantes e pressões constantes por resultados.

De acordo com o sindicato, o quadro de precarização das condições de trabalho tem se agravado, com o aumento do número de desligamentos e o fechamento de agências, que, segundo os bancários, não só afeta os trabalhadores, mas também a qualidade do atendimento prestado aos clientes.

Em nota, a entidade afirmou que já recorreu ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para denunciar as práticas e pediu uma investigação sobre as condições impostas aos bancários. “A luta em defesa do emprego e da dignidade da categoria não vai parar”, afirmou o sindicato, destacando que continuará a mobilizar a categoria até que a situação seja resolvida.

O protesto desta terça-feira foi uma das ações programadas pela entidade, que planeja mais mobilizações nos próximos dias, visando sensibilizar a sociedade e os órgãos competentes sobre o impacto das medidas adotadas pelos bancos. A situação tem gerado um debate sobre a responsabilidade das instituições financeiras no cuidado com o bem-estar dos seus funcionários, especialmente em um contexto de aumento da pressão por produtividade no setor bancário.

Com o aumento das denúncias de sobrecarga de trabalho e adoecimento, a situação no setor bancário tem sido acompanhada de perto por sindicatos e especialistas, que alertam para os impactos negativos dessas práticas na saúde mental dos trabalhadores, além de sua qualidade de vida.

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