Presidente da ALPB, Adriano Galdino (foto, do Republicanos) foi provocado a opinar, em entrevista a uma rádio, sobre a possibilidade de o governador João Azevêdo (PSB) deixar o governo para ser candidato a senador, em 2026. De imediato, ele disse ser favorável à candidatura do gestor estadual ao Senado, mas ressaltou que, “no lugar dele, eu tomaria alguns cuidados”. A deixa foi suficiente para que se perguntasse a ele quais seriam essas precauções que, em sua opinião, o governador deveria tomar e quais seriam os motivos para que assim ele agisse. “João deveria ter um partido pra chamar de seu, por que sem partido é perigoso”, afirmou – ele se refere ao fato de que o governador não é presidente do partido ao qual está filiado. “Ele deveria colocar todos os possíveis candidatos à sua sucessão nesse partido que ele seria presidente, porque assim teria o controle [do processo] e mais segurança”, afirmou, citando os nomes de Lucas Ribeiro, Deusdete Queiroga e até do seu correligionário, Hugo Motta, que preside o Republicanos. Galdino enfatizou que esse partido poderia ser o próprio PSB ou outro. E completou: “Ao meu ver, fazendo isso, ele se elege senador e elege o seu sucessor”.
Decisão já consolidada
Independentemente da posição do seu partido em 2026, Adriano Galdino garante que não mudará de opinião: apoiará João Azevêdo para o Senado, se ele decidir ser candidato. “Já disse isso a Hugo Motta. Meu voto é de João, mesmo que o Republicanos busque outro candidato. Por tudo o que ele fez pela Paraíba, para as cidades que eu represento e por mim”.