O ex-deputado federal Paulo Frateschi, figura histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) e amigo pessoal do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua vida tragicamente interrompida na manhã desta quinta-feira (6), em sua residência no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. De acordo com informações da Polícia Militar e confirmadas pelo próprio partido, Frateschi foi esfaqueado pelo filho, em um ataque que as autoridades atribuíram a um suposto surto do agressor.
As equipes de resgate foram acionadas para atender a uma ocorrência de agressão doméstica. No local, encontraram o ex-parlamentar com graves ferimentos, predominantemente na região do abdômen, e sua esposa, Yolanda Maux, também ferida com um braço quebrado ao tentar intervir na briga. Ambos foram socorridos, mas Frateschi, levado ao Hospital das Clínicas, não resistiu aos ferimentos e teve o óbito confirmado.
A Polícia Civil registrou o caso como violência doméstica, detendo o filho, Francisco Frateschi, no 91º Distrito Policial para as devidas providências legais. A fatalidade lança luz sobre a complexidade e a urgência do debate acerca da saúde mental e da violência intrafamiliar, temas que frequentemente se entrelaçam em tragédias como esta.
A morte de Paulo Frateschi representa uma perda não apenas para seus familiares, mas também para o cenário político nacional, do qual ele foi um atuante dirigente, após uma trajetória marcada, inclusive, pela militância política durante a ditadura militar e pela dor de já ter perdido outros dois filhos em acidentes de trânsito. O Partido dos Trabalhadores lamentou profundamente o ocorrido, prestando solidariedade à família e aos amigos neste momento de luto.
