Trilhos do futuro: Campina Grande (PB) acelera a revolução da mobilidade urbana

​VLT, que liga extremos da cidade, entra em fase intensa de obras e promete mudar o fluxo de 100 mil pessoas até 2026.

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Campina Grande vive a efervescência de um projeto que resgata a vocação ferroviária em favor da mobilidade moderna: o Veículo Leve sobre Trilhos, popularmente chamado de ‘trem urbano’. As obras de requalificação da malha ferroviária avançam em ritmo intenso, com equipes distribuídas em pelo menos três frentes de trabalho.

​A movimentação de máquinas e operários é visível em pontos estratégicos como o distrito industrial, e nas proximidades dos bairros Estação Velha e Araxá, demarcando a dimensão da intervenção urbana. A previsão é que a nova espinha dorsal do transporte citadino seja concluída até julho de 2026.

O empreendimento abrange a total modernização de uma linha férrea de quase 15 quilômetros, estendendo-se do bairro Araxá até o complexo Aluízio Campos. A proposta centraliza a interconexão de polos de interesse na cidade, como grandes áreas comerciais, centros de saúde e unidades de ensino.

O projeto de VLT não se limita à revitalização dos trilhos. Ele prevê a implantação de 10 estações ao longo do percurso, promovendo um sistema de transporte eficiente e acessível. De acordo com informações da administração municipal, a iniciativa está programada para beneficiar diretamente uma população de cerca de 100 mil habitantes, oferecendo uma alternativa de deslocamento complementar e integrado ao sistema de ônibus já em operação. O investimento total no projeto está orçado em cerca de R$ 170 milhões.

​Campina Grande consolida, assim, um salto em sua infraestrutura de transportes. Ao reaproveitar a antiga estrutura ferroviária, a cidade se posiciona na vanguarda das soluções de tráfego, mitigando desafios de deslocamento e elevando a qualidade de vida da população.

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