Professor é preso em Guarabira sob acusações de assédio sexual a menores

Prisão de professor em Guarabira expõe casos de abuso psicológico e sexual a estudantes menores; investigação continua em busca de novas vítimas.

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Na última sexta-feira (26), um professor foi preso no município de Guarabira, localizado no Brejo Paraibano, após ser acusado de assédio sexual contra alunas menores de 18 anos. A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), que cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Justiça.

A investigação da Polícia Civil revelou que o suspeito, que lecionava em várias escolas da cidade, teria utilizado sua posição de educador para se aproximar de suas alunas, praticando atos de assédio desde o início de 2024. O caso ganhou notoriedade após o vazamento de áudios comprometedores enviados pelo investigado a uma estudante de 15 anos. Os áudios, que circulam nas redes sociais, geraram grande indignação e pressionaram as autoridades a intensificarem as investigações.

Com a divulgação do material, as autoridades começaram a colher depoimentos de outras vítimas, e a investigação revelou que várias adolescentes também passaram por situações semelhantes. Segundo relatos de algumas vítimas, além do abuso sexual, o professor teria praticado abuso psicológico, gerando ansiedade, medo e dificuldades emocionais nas jovens afetadas. Algumas das alunas mencionaram dificuldades para voltar às aulas.

A investigação, conduzida pela DEAM de Guarabira, segue em andamento, com o objetivo de identificar todas as vítimas e esclarecer a extensão dos abusos. A prisão do professor marca um ponto importante na apuração, mas as autoridades enfatizam que as diligências continuarão até que todas as informações sobre o caso sejam reunidas.

Em nota, a Polícia Civil da Paraíba ressaltou a importância de um trabalho conjunto entre as vítimas, familiares e a própria comunidade escolar para combater casos de abuso e assédio dentro do ambiente educacional. Além disso, o caso voltou a levantar questões sobre a necessidade de medidas de proteção mais eficazes e a criação de canais seguros para que alunos e pais possam denunciar abusos sem medo de represálias.

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