senador Humberto Costa, coordenador do Grupo Nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), defendeu nesta sexta-feira (15), em entrevista à rádio CBN de João Pessoa, que a candidatura do PT na capital paraibana seja definida pela executiva nacional da legenda. Ele alegou que “forças externas” querem derrubar a candidatura municipal.
“Esse processo pode acontecer normalmente por outro lado a decisão de ter candidatura própria vem sendo solapada por forças externas, tentando se fazer uma mudança por conta disso. Sem dúvida será uma discussão muito complexa. De um lado não sei qual vai ser a posição dos que apoiavam a candidatura do Cartaxo, estamos preocupados que possa haver uma divisão, por outro lado há claramente a intenção de forças externas de conduzir o partido a se direcionar para outras candidaturas”, falou.
Humberto Costa quer candidatura própria em João Pessoa e deixou claro que vai lutar para isso. “Na condição de coordenador-geral do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) nacional do PT, após consulta à maioria dos integrantes daquele colegiado e diante da relevância do processo eleitoral em várias cidades do país para o projeto nacional do PT , entre as quais se inclui João Pessoa, encaminhei à Direção Nacional do partido, com base na Resolução CEN de 28 de setembro de 2023, que a tática eleitoral deste município seja discutida pelo Diretório Nacional em sua próxima reunião a ser realizada no dia 26 de março do corrente”, traz o documento”, declarou Humberto Costa na entrevista.
O coordenador falou sobre o andamento das conversas e disse que enviou um pedido à presidente Gleisi Hoffman sobre o caso. “Bem, na verdade, nós tivemos uma reunião com o presidente Lula nessa semana, onde nós discutimos o processo eleitoral no Brasil inteiro, e nessa reunião nós identificamos alguns municípios onde era necessário uma atenção especial por parte da direção do Partido (…) o caso de João Pessoa, porque devido aos últimos acontecimentos, retirada de candidaturas, decisão de fazer prévia, tem um potencial muito grande de termos aí um conflito muito grande. Então, nesse sentido, não houve uma decisão da direção nacional. Houve um pedido de uma indicação do GTE, que eu encaminhei à presidenta Gleisi, no sentido de que esses municípios, a condução do processo fosse feito pela direção nacional, diz.