O religioso está detido desde o dia 17 de novembro, após a primeira fase da Operação Indignus, conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Os pedidos de habeas corpus do religioso já haviam sido negados em três instâncias distintas. O primeiro, encaminhado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), foi negado pelo Ministro Teodoro Silva Santos em 28 de novembro de 2023.
Diante disso, os advogados recorreram ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), e em 4 de dezembro de 2023, o desembargador Ricardo Vital novamente negou o pedido. O terceiro pedido, dirigido à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi negado em 17 de janeiro.
O Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, é alvo de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). As acusações indicam desvio de aproximadamente R$ 140 milhões da instituição de saúde. Desde 17 de novembro, o religioso encontra-se detido na primeira fase da Operação Indignus, em um presídio na capital paraibana.