O processo que apura a existência de um esquema de pirâmide financeira no caso Braiscompany está pronto para julgamento na 4ª Vara da Justiça Federal, em Campina Grande. A ação está conclusa desde o dia 16 deste mês e o prazo para as alegações finais, apresentadas pelas defesas, terminou no dia 10.
A julgar pela celeridade da 4ª Vara, em outros processos, a decisão pode ser publicada a qualquer momento.
Na denúncia foram enquadrados os donos da empresa, Antônio Inácio da Silva Neto, e Fabrícia Farias; além de outros 11 réus. Fabrícia e Antônio Inácio continuam foragidos.
A investigação do MPF na Braiscompany
A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões feita pela Braiscompany em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos.
Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa.
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo – na primeira fase.